Após a trágica morte de Teori Zavascki em janeiro de 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para encontrar um novo ministro para ocupar a vaga deixada por ele. A escolha é importante não apenas para a Corte, mas para todo o país, já que o novo ministro terá influência em decisões que impactarão o futuro do Brasil.

Mas quem são os possíveis candidatos a essa posição? De acordo com especialistas em Direito, alguns nomes são mais cotados do que outros. Entre eles está o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, que ganhou notoriedade por suas investigações sobre corrupção na política brasileira.

No entanto, Moro tem recebido críticas da comunidade jurídica por sua conduta política e por sua falta de experiência como juiz de instâncias superiores. Outro candidato é o jurista Luiz Edson Fachin, que atualmente compõe a Primeira Turma do STF. Fachin é um renomado jurista e tem experiência na área de direitos humanos. No entanto, sua posição político-ideológica pode gerar controvérsias e acirrar o debate dentro do STF.

Outros nomes que vêm sendo cogitados são o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, e o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Dipp é um juiz respeitado, que pode oferecer estabilidade e experiência ao STF, enquanto Moraes tem uma posição clara em relação ao combate ao crime e à corrupção.

De qualquer forma, não há dúvidas de que a escolha de um novo ministro para o STF é de extrema importância. O novo membro da Corte terá a responsabilidade de julgar casos de grande impacto social e político, além de participar de decisões sobre temas como impeachment, eleições e direitos humanos.

A escolha também pode ser vista como uma oportunidade para o STF renovar-se. Com a crise política que o país vive atualmente, muitos brasileiros têm desconfiança em relação às instituições responsáveis por julgar a classe política. A escolha de um novo ministro com perfil técnico e imparcial pode ajudar a reverter essa situação.

Em resumo, o substituto de Teori Zavascki no STF não será escolhido de forma aleatória. É preciso que o escolhido seja um jurista respeitado, que tenha uma posição política clara e que possa oferecer estabilidade e segurança às decisões da Corte. A tomada de decisão não será fácil, mas é importante que o STF tenha cuidado e responsabilidade em sua escolha, pois isso pode ter repercussões em todo o país.